Capítulo 44
2029palavras
2022-08-26 01:00
ALEKSEI SIDOROV
- Kelle, faça alguma coisa de leve tá depois leva para cima. - Digo assim começo a caminhar para o andar de cima. Pois não esperei mais por sua resposta porque sei que ela não é capaz de fazer perguntas. Então deixando-a para trás subo as escadas escadas para cima. Não posso permitir que Daiana se afunde sem dar luta, eu realmente entendo sua dor, seu sofrimento também é meu, no momento ela é a única pessoa que me importo ela entrou no meu coração sem permissão. Portanto não posso deixar ir assim sem mais nem menos, eu não iria suportar vê-la distante do meu coração . Essa é a hora de se erguer e continuar a vida.
Abro a porta do quarto e deparei com um cenário total escuro, não há nenhum lugar onde pudesse penetrar alguma luz e sequer as lâmpadas estão ligadas às janelas totalmente fechadas impedindo assim a entrada da luz solar, embora que seja fraca por causa do inverno que se aproxima. Entretanto Daiana está coberta dos pés a cabeça, tomado uma medida drástica vou até as janelas abrindo as cortinas e janelas, de seguida aproxima da cama e tiro o cobertor de cima dela, a mesma resmungar e tenta pegar de volta o cobertor mais a impeço dizendo.

- Daiana você vai se levantar daí agora. - Minha fiz saiu firme e rouco pois a mesma está apenas de cueca e sutiã. Meu amigo logo se animou pois vendo- a assim acaba com o meu psicológico. Respirei fundo e prossegui na minha fala. - Daiana, querida você precisa se levantar, olha eu sei que você não está bem mas..- Respirei mais uma vez buscando palavras para falar pois ela está desse jeito não ajuda muito. Tentando normalizar a respiração prossigo. - Sua mãe com certeza não iria gostar de vê-la neste estado. - Pronto toquei na ferida, eu sabia que falar da sua mãe neste momento que a mesma se encontra frágil é procurar um terceira guerra mundial, mas esse era o único jeito que achei que talvez ela se levantasse pelo menos para me xingar ou bater.
Pois já não aguento mais esse silêncio perturbador.
Daiana ergue seu corpo do colchão e olha para mim como se pudesse me matar no mesmo momento. A fúria e a raiva em seus olhos é nítida em fracção de segundo Daiana está em pé diante de mim, sua altura média não a permite ficar mais próximo pois ela olha para de cima para poder encarar meus olhos.
- Quem é você para falar da minha mãe?- Cada palavra proferida por seus lábios pequenos saiam mágoa. - Você não sabe nada dela então não fale dela porque não te dei permissão para tal. - É possível ver sua voz fraquejar por causa do choro.
- Pôs eu falo porque você precisa seguir tá, eu sou culpado o mundo é culpado de esse o seu sofrimento, mas a tua mãe, achas que ela neste momento está feliz sabendo que você está neste estado quase fundido com a cama? - Digo sério para não cair na tentação de a agarrar pelo cabelo e beijar sua boca. Pois está sendo difícil me segurar com ela tão próxima de mim. Seguro seu rosto com as duas por um instante pensei que me afastaria pois esperava por essa reação mas pelo contrário ela não faz nada a não ser olhar para mim, então ouso unir nossas testas. - Daiana não deixa que a escuridão tome conta da rapariga forte que existe em você por favor, você precisa erguer a cabeça pelas pessoas que perdeu precisa ser forte por ela. - Sinto a mesma amolecer e relaxar um pouco.
Daiana fecha os olhos por alguns instantes mais assim que os abre seus olhos os mesmo brilham pelas lágrimas que tendem a cair, rudemente Daiana, afasta minhas mãos do seu rosto e começa a socar meus peito usando sua força enquanto chora grita.

- DEIXE-ME EM PAZ, VAI EMBORA EU NÃO QUERO TE OUVIR SEU DESGRAÇADO SAI DAQUI AGORA!- Eu pego com firmeza nos seu pulso a impedindo seu pequeno socos que não causam nenhum efeito em mim.
- PARÁ ,PARÁ JÁ CHEGA!- Também gritei, ela olhou-me com aquele olhar triste que cada dia parte o meu coração. Nossas respirações encontram se ofegante, Daiana esta assustada pois nunca havia falado com a mesma neste tom. - Nós não escolhemos essas merda de vida, não temos o poder de nada, e nem medimos as consequências dos nossos actos, sempre dizem que colhemos aquilo aquilo plantamos. - Dou uma pausa e lambi meus lábios umedecendo-os os mesmo. Então continuo com calmaria. - Eu sei que.. Sei que você não plantou nada do colhe,Daiana, mas fica aí e deixa que a morte venha até você não é solução, acredita em mim eu também tive que ser forte uma dia e hoje estou aqui, perdi meus pais muito cedo não como você mas a dor é a mesma perder alguém que é o céu para você não é fácil. Mas eu não desisti de viver, eu também sei que não passei pelo que você passou agora... Agora chegou a hora de se levantar é a altura ser forte não só por ti mas pelos que você perdeu.
- Aleksei, você não entende tá. - Diz apontando o dedo no seu coração chorando compulsivamente. - Eu..E .. Eu ..Sinto muita dor aqui dentro. -Respira fundo assim que caí sentada na cama. Daiana , esconde seu rosto em suas mãos enquanto chora, não sei que palavras usar para descrever o quanto me dói vê-la neste estado. - Eu já estou morta Aleksei, essa pessoa que chora diante de você, essa pessoa que fala contigo agora não existe mais.- Daiana ergue a cabeça limpando as lágrimas que insistem em cair pelo seu pelas suas bochechas, olhando para mim, Daiana continua. - Essa Daiana que cá é pernas um trapo velho que sobrou das violências sofridos eu carrego a marca de uma vida sem brilho, uma vida que nunca existiu fora ou dentro de mim, então não me peça para ser forte, o que eu farei se ser forte? Do que iria adiantar afinal a vida sempre dá um jeito de mostrar onde é o meu lugar, ela me joga na lama e pisa no meu rosto dizendo que eu não mereço nada...Nada.-Daiana fecha os olhos assim que as últimas palavras proferidas saíram como um sussurro inadiável.
Suas elocuções atravessaram meu coração como facadas enfiadas sem piedade, me aproximo mais dela e ajoelhei-me diante dela, busco suas mãos e dou um aperto demonstrando todo o meu apoio,amor e carinho.

- Eu posso não sentir sua dor ou imaginar como ela é, Daiana, mas eu quero que saibas que estou aqui tá mesmo que me desprezar xingar bater sempre estarei ao seu lado, porque eu amo-te como nunca amei outra mulher. - Dou um sorriso sem graça e prorrogo com a minha fala. -- Sabe você é a única que faz o meu coração bater como tambor de um carnaval, seu beijo, oh céus! Seu beijo é o melhor que já provei em toda a minha vida. Eu realmente desejo estar com você até morrer. - Estava tão próxima do seu rosto, sua respiração ofegante dava de encontro com a minha estava muito próxima era perigoso demais, mas eu estava disposto a correr esse risco e mergulhar com tudo. Faltava pouco para que nossos lábios se unissem só um pouco mas, Daiana devia quebra o clima esfriar entre nós.
Ela levantou-se deixando-me na mesma posição andando para o outro lado da cama. Respirei fundo e ignoro o desejo que cada vez cresce dentro de mim.
- Como você pode falar- me de amor a mim quando tem outra mulher na sua vida em Aleksei? Ou achou que ia esquecer disso também.
- Qual outra mulher Daiana?
- Ahm agora já não sabes? Aleksei você tem cá uma lata, sério vás continuar a mentir para mim desse jeito? - Ela questiona indignada, e quanto a mim só me resta a confusão.
- Eu realmente não sei do que falas. - Respondi sincero, mas ela ri de mim e fala.
- Claro que não sabes, porque aqui só te convém uma coisa. --Ela dá uma pausa na fala e lambe seus lábios e logo prossegui. - Brincar com os sentimentos das mulher usar elas para depois descartar como se fosse fraldas, assim volta para a tal Débora e viver felizes para sempre. Aleksei você deriva sentir nojo de ti próprio. Fui burra...
-MAS QUE DROGA. - Assevero no rugido forte, Daiana por sua vez dá um salto de susto para trás. -Não tem outra mulher, não existem outras só você. O que eu posso fazer para que acredite em mim em? - Perguntei indo até ela a posso firmes, logo que cheguei ocupei todo o espaço que nos mantinha separados olhei no fundo dos seus olhos e voltei a repetir as mesmas palavras ditas antes. - Só existe uma mulher no meu coração e está se chama Daiana. Acredite por favor.- Daiana , por sua vez, se afasta novamente ficando atrás de mim e fala.
- Você já mentiu uma vez para mim, quem dirá que agora não esteja a fazer o mesmo? Eu peço desculpas por não conseguir olhar nos seus olhos e dizer que confio nas suas palavras. Você não pode me pedir isso. -- Estou tão cansado fisicamente e psicologicamente que já não sei mais o que fazer.
- Droga ,Daiana eu sei o que foi extremamente errado inventar uma história ao meu benefício ou para alimentar meu coração apaixonado não foi legal, tá mais custo assim tanto você acreditar em que me desse vez? - Questionei ao virar-me para ela, peguei em seus ombros para sim ela fica de frente para mim.
- Você mesmo o disse, inventaste uma história louca para alimentar suas loucuras, sem se preocupar comigo, tudo foi ao seu benefício sequer pensaste em como irei ficar depois do conto de fadas acabar. Então como podes pedir que acredites em ti? Como?- Perguntou ela, voltando a derramar algumas lágrimas, olhos para o céus e vejo que não tenho resposta para as suas perguntas, ela está certa de alguma forma estou a ser egoísta outra vez e me esqueci dela.
- Eu só quero uma chance nada mais, deixa te provar que tudo que meus lábios proferem são apenas a verdade é nada mais do que isso. - Digo no meu desespero, angústia que sinto só ver vê-lá nestas veste e sem fazer nada me mata, é demais para o meu psicológico.
- Eu não sei.
- Por favor, Daiana!
- E quanto a outra, o que fará com ela? - Perguntou ela tentando fugir de mim.
- Não tem outra só você. - Isso, peguei-a de surpresa e beijo sua boca. - Céus como eu estava com saudade desses lábios?- Minha mente diz gemendo. Daiana não corresponde o beijo de primeira, aliás ela tenta afastar-me .
Todavia eu pego seus braços e os ponho sobre meus ombros, aproveitando a deixa e aprofundar mais o beijo buscando seu sabor e deixar que nossas línguas entre em uma batalha onde não vencedor ou perdedor, simplesmente a união de saliva com a mistura de respiração ofegante que sai nos nossos narizes e a luxúria que vem dentro do peito. Sinto Daiana indo se entregando aos poucos no beijo e dando mais espaço para brincar com de forma elegante e sexual com sua língua.
De um momento para o outro como se tivesse despertado do seu transe Daiana morde meus lábios com força, solto-a de ao sentir o sabor metálico em minha boca gelo de dor enquanto a olhei confuso ao tentar perceber o porquê da acção agressiva. Mas antes que possa verbalizar meus pensamentos, meu rosto vira com o impacto do tapa dado no lado esquerdo. Não esperei por mais nada e peguei-a novamente pela nuca e voltei a beijar seus lábios, o processo foi o mesmo ela tenta lutar e depois se rende logo vem o tapa e novamente o beijo até que fomos interrompidos por Kelle.