Capítulo 43
1885palavras
2022-08-26 00:59
MARTA DE CASTRO 
– Que merda,  eu odeio  você  Daiana,  eu  juro-te que irá me pagar  muito  caro por isso. —  Que raiva  eu sinto  desse sem sal, eu ainda não  entendo o que o Aleksei  viu  naquela  vagabunda, aquela cadela de quinta eu sou muito melhor que ela, e Aleksei  me trocou um saco de osso ah mas isso  não fica assim nao mesmo.
Sinto  os olhares curiosos sobre mim,  como ainda estava  no chão, me levantei  às pressas  e disse  para o povo  sem o que fazer.  

— O que olham?Em por acaso nunca viram  uma mulher  caída? Vão  arrumar  o que  fazer.  — Pois isso as pessoas  começaram  a murmurar e a dispersar- se. 
Peguei na minha  bolsa e pôs-me a andar ,  no meio  do caminho  ouço  uma  voz bem familiar,  assim que me virei para saber quem me chamava de cara com Débora,  ela caminhava  até  mim  nas suas vestes de polícia  e de forma  elegante como sempre.  Não  fiquei nenhum  pouco  surpreendida pois eu a conheço  desde que o ensino  primeiro, ambas estávamos apaixonadas pelo mesmo  homem,  Aleksei,  mas na altura  ele não  queria  saber  de nenhuma das duas. 
Como  eles tinham  pais ricos e os meus  eram pobres, eu estudei na mesma  escola  por bolsa, ao contrário  dele.  Eu sempre  quis  ter uma vida de rainha, a vida sempre me pertenceu, mas meus pais não  podiam me dar porque  eles eram empregados domésticos.  Isso é  um segredo  que guardo  a certeza das chaves : nunca  ninguém  soube quem eram meus  verdadeiros  pais, na escola  sempre  que perguntavam dizia  que  eles eram muito  ocupados, por isso estava sob os cuidados  de parentes. 
Quando  conheci Débora, eu quis  ter  a vida dela, vesti  roupas caras usar sapatos  de marcas, bolsas jóias entre outras,  como não  tinha dinheiro  o único  jeito  era pedir  emprestado de algumas  colegas  que de igualmente  seus pais eram da classe  média alta.  Usava  a desculpa de que estava de castigo  por isso meus pais não cortam a minha mesada.  E assim fui levar  a vida de  uma patricinha, eu gostava  disso me fazia ser especial  e única.  Podia ter tudo o que  bem entendia, homens  bonitos no final  acabava com eles na cama entro me davam dinheiro  assim podia comprar  mais coisas para  não  poder ser descoberta. 
Mesmo  me sacrificando  ainda achava que não  era o suficiente,  eu queria  ser as raparigas mas popular do colégio  é ficar  com os homens  mais bonitos  ainda,  no meios  disso tudo  tive que fazer   vender meu corpo,    assim seguiu de uns tempo para lá   eu estava  a comer na mesma  mesa que as pessoas  mas importante do escola  é dos Rapazes  bonitos,  Débora  também  estava incluída no meio. Foi assim que  Aleksei encontrou na escola   ele despertou  logo  o nosso interesse  eu havia jurado para mim mesmo  que ficaria com ele, mas primeiro  tive que  fazer  uma investigação  ao seu resto  e quando  soube  de todo o seu  poder meu espírito  incidiu  de alegria  pois  finalmente  teria a vida que merecia  sem fazer  nada. 
Eu seria uma das mulheres mais importantes  de toda a Califórnia. 

Então  comecei  a me vestir  muito  melhor que antes, roupas curtas que deixavam meu corpo  a mostrar  tudo  para seduzir Aleksei,  mas nada disso funcionou, pelo contrário  só  o afastou ainda mais de mim. Então  tive  que mandar  de tática   voltar  a ser pobre.  Deixei  usar as roupas caras para usar trapos   como via que funcionava na perfeição  e só faltava dar o xeque  mate  fazia-me de vítima  daí só  recebia atenção  dele, toda para a minha  pessoa.  Aleksei  cuidava de mim  me fazia sentir muito  especial  e o meu  amor  por ele só  crescia cada vez mais eu podia matar por ele  ou mesmo  tira a minha  vida por ele. 
E foi isso que  fiz, tive que  quebrar  alguns ossos  do  meu corpo  para estar ao seu  lado de algumas meninas  também  que tentavam  roubar  ele de mim,  Débora  já  tinha um namorado  embora  que  via como ela olhava para Aleksei. Na altura  ela  não  era louca como eu.  Todavia  pedi ao um amigo que me atropelasse    no início, ele não  queria  concordar comigo,  então   tive que fazer  um bosque nele e  ele só aceitou , mas não  me atropelou  apenas  para me agredir até desmaiar.  Ele havia quebrado uma das minhas  costelas  e uma perna, então  fui  recorrer ao Aleksei,  dizendo  que a minha  casa havia sido  alvo de militantes.  
Que os mesmo  invadiram a casa de madrugada  e levaram tudo, e ainda  por cima havia sido vítima de estupro.  Obviamente Aleksei  queria que fosse dar queixa  e ligar  para os meus  pais.  Claramente  tive que  mentir mais vez dizendo que estava muito  assustada,  traumatizada e que no momento  só  precisa  dele para  ficar  bem. 
Com o tempo via que  Aleksei,  já  não  me olhava com desconfiança,  e eu já  estava melhor, ele fez de tudo para me agradar  até que um dia foi me presente ao seus pais, aí eu via que já  estava,  eu seria a senhora  Sidorov, esposa de Aleksei Sidorov.  Estava muito  feliz,  porque  finalmente  deixaria  de ser  pobre. Até conhece  os pais dele, Aleksei  era o único  filhos por isso seus pais o tratava como se fosse ouro, e não  deixava  qualquer  um se aproximar  dele e foi  que  tive a maior  surpresa  da minha  vida que  destruiu  todos os meus planos,  os pais de Aleksei  fizeram uma investigação ao meu respeito  arruinado tudo  que já  tinha conseguido. 

Quando  Aleksei  soube  dos meus pobres nunca mais olhou no  meu rosto ou sequer  dizer bom dia , má escolha  passava a minha  pessoa  como se fosse  invisível,    todos os meus amigos  me viram as costas faziam  piadas   pois  por um descaído  as imagens e todos informações  vazada nas redes  sociais. 
Me senti a pior pessoa  do mundo porque  fui humilhada  por toda  a escola e ninguém  se importou.  Então   peguei  todo  o dinheiro  que tinha e saí  do país, fui para Holanda  uns meses  depois  do acontecimento  soube que os pais de Aleksei  também  estava por lá  foi então  que decidi  me vingar deles, aí eu  já  havia feito  cirurgia plástica para  mudar meu rosto  apenas  como ainda me restava muito  dinheiro  contratei um homem  e  fez trabalho. Mas tarde  soube que eles não  haviam  resistido  o acidente e acabaram  por morrer,  com essa notícia  fiquei  extremamente  feliz,  pois era o momento  em que Aleksei  estaria sozinho  e precisaria de um ombro  amigo. E nada melhor  que eu para  o consolar.  
Lá  tá eu mais  uma vez  no avião  para os EUA-Califórnia, quando  cheguei  lá   a cidade toda estava triste pela morte dos Sidorovs, mas  eu não estava  nem aí. Antes  de parece  para ele tive que ficar  uns dois meses  escondida,  no terceiro mês  decidi procurar  por ele, e uma vez a porra da vida    deu  um balde  de água  fria, Aleksei  e Débora  estavam a namorar,  juro que  vontade  de matá-los não  me faltou,   respirei   e disse para mim mesmo  que preferia  estar  morta do que vê ele com outra  mulher.  Foi aí que decidi  ser sua empregada,  ele obviamente não  me reconheceu  como também não se importou.  
Não liguei, pois estava  com outros planos,  fazer a vida do casal um inferno. Aproveitei  da Débora,  me fiz amiga, conselheira, ela era um pouco  ingênua, aos poucos fui começou  a enviar-lhe com  blasfémia,  tornando- a cada vez mais ciumenta.  Ao ver que  as coisas entre eles começaram a espumar eu  me diverti ao rubro.  
Eu ficava a contar os dias  em que finalmente  Aleksei se cansou com a Débora  e aí eu o faria se apaixonar por mim. 
Sim, esse dia  chegou, mas só que Aleksei  , decidiu fechar as portas do seu coração,   após o término da sua festa  de aniversário. Os dias foram dando espaço para as semanas  e as mesmas  ao mesmo tempo, nestes  longo período de tempo  eu fazia de tudo para que ele  me olhasse, cortei meus uniformes tornando- os mais  curtos,  mas mesmo assim ele não  queria nada comigo.  
 
Até  que chega  a preta suja, eu que lutei  tanto para que  ele me olhasse uma única vez não  recebi nada além  de ignorância  e quando ele viajar para  e trás consigo  uma  sem ninguém  e do dia para  noite  eles já  estão os beijos,  
Não pode ficar  assim,  Aleksei  é  muito  meu homem  e não  é qualquer puta  que saiu da floresta que vai me ter ele, isso nunca na vida. 
Daiana não pode ficar  com Aleksei,  ou não  me chamo Marta de Castro. 
— Ei moça,  você  está  bem?– Perguntou  ele ao me tirar  dos meus devaneios,  pisquei algumas vezes  voltando a realidade  e olhei para ela de cima a baixo, 
- Por acaso  você é  cega ou se fez? E claro  que eu não  estou  bem. – Responde-lhe com arrogância, ela encolheu os ombros  e disse.
— Desculpe-me, eu  só  estava preocupada.  
— Olha eu não  preciso  da sua pena, ta Débora,  se tem uma enfia no onde o sol não  penetra. –  Mas uma vez  fui  arrogante, então  dei as costas  para sair  daí mais sua voz  me para mais uma vez.  
— Espera como sabe meu nome?– Droga  esquece  ela não  se lembra  de mim por causa  do plástico.— Olha sua  burra poderia  usar  isso ao teu favor  para se vingar  de Daiana. —Disse meu subconsciente,  até que lhe dou razão.  
Com  cara de quem  comeu e não  gostou,  me virei  para ela e disse-lhe falsamente. 
– Ai, me desculpa  tá,  é  que  eu não  sabia  que seu nome é este.  – Começo  a chorar  agora ela ter pena de mim,  leva as mãos  no peito  como se tivesse  a passar mal, finjo respiração ofegante,   como se tivesse  a até um ataque.  E a burra cai com  um patinho, pois logo vem me socorrer toda preocupada. 
– Moça , fiquei calma tá,    vem vou te levar  para dentro  da delegacia.  
– Não  por favor,  não  faça  isso, sabe é que eu e  o meu marido  brigamos,  e eu disse  algo muito sério para ele por isso ele está a me tratar  desse  jeito. E eu não  quero  irritar mais ainda – Falei  a primeira  coisa  que surgiu  na minha  casa.  – Está cada vez mais boa nisso, deveria ganhar  um óscar.  Nós somos demais.– Disse meu subconsciente pulando  de alegria,  eu não  fico atrás  por conseguir  enganar  essa tonta.
— Você  e  o Aleksei  são  casados?– Ela pergunta  surpreendida,  e  como precisa  ter a certa  disso. 
Volto a cloaca a mão no peito  fingindo  uma dor que não  existe.  
— Venha, vou levar-te para a cafetaria  do outro  lado da estrada. 
Fomos  até  lá  e quando  por lá  chegamos  Débora  pediu  um  copo com água  e açúcar  me deu, bebi o necessário após isso contei  a história  projectada de uma casamento  falso  onde eu dizia ele Aleksei, havia descoberto  sua orientação  sexual e tem me traído  com um homem, mas que não  sabia quem ela,  chorei ao ponto  de desmaiar  cloro fingindo.  Débora  ficou comovida pela história  pois chorou  também.  
 
Então  cheguei  a conclusão  de que se tinha uma pessoa  para me ajudar a destruir  a Daiana seria  ela, pedi-lhe ajuda  e não  negou. 
Daiana  se preocupa porque  seus dias ao lado do meu homem  estão  contados.