MARTA DE CASTRO
– Que merda, eu odeio você Daiana, eu juro-te que irá me pagar muito caro por isso. — Que raiva eu sinto desse sem sal, eu ainda não entendo o que o Aleksei viu naquela vagabunda, aquela cadela de quinta eu sou muito melhor que ela, e Aleksei me trocou um saco de osso ah mas isso não fica assim nao mesmo.
Sinto os olhares curiosos sobre mim, como ainda estava no chão, me levantei às pressas e disse para o povo sem o que fazer.
— O que olham?Em por acaso nunca viram uma mulher caída? Vão arrumar o que fazer. — Pois isso as pessoas começaram a murmurar e a dispersar- se.
Peguei na minha bolsa e pôs-me a andar , no meio do caminho ouço uma voz bem familiar, assim que me virei para saber quem me chamava de cara com Débora, ela caminhava até mim nas suas vestes de polícia e de forma elegante como sempre. Não fiquei nenhum pouco surpreendida pois eu a conheço desde que o ensino primeiro, ambas estávamos apaixonadas pelo mesmo homem, Aleksei, mas na altura ele não queria saber de nenhuma das duas.
Como eles tinham pais ricos e os meus eram pobres, eu estudei na mesma escola por bolsa, ao contrário dele. Eu sempre quis ter uma vida de rainha, a vida sempre me pertenceu, mas meus pais não podiam me dar porque eles eram empregados domésticos. Isso é um segredo que guardo a certeza das chaves : nunca ninguém soube quem eram meus verdadeiros pais, na escola sempre que perguntavam dizia que eles eram muito ocupados, por isso estava sob os cuidados de parentes.
Quando conheci Débora, eu quis ter a vida dela, vesti roupas caras usar sapatos de marcas, bolsas jóias entre outras, como não tinha dinheiro o único jeito era pedir emprestado de algumas colegas que de igualmente seus pais eram da classe média alta. Usava a desculpa de que estava de castigo por isso meus pais não cortam a minha mesada. E assim fui levar a vida de uma patricinha, eu gostava disso me fazia ser especial e única. Podia ter tudo o que bem entendia, homens bonitos no final acabava com eles na cama entro me davam dinheiro assim podia comprar mais coisas para não poder ser descoberta.
Mesmo me sacrificando ainda achava que não era o suficiente, eu queria ser as raparigas mas popular do colégio é ficar com os homens mais bonitos ainda, no meios disso tudo tive que fazer vender meu corpo, assim seguiu de uns tempo para lá eu estava a comer na mesma mesa que as pessoas mas importante do escola é dos Rapazes bonitos, Débora também estava incluída no meio. Foi assim que Aleksei encontrou na escola ele despertou logo o nosso interesse eu havia jurado para mim mesmo que ficaria com ele, mas primeiro tive que fazer uma investigação ao seu resto e quando soube de todo o seu poder meu espírito incidiu de alegria pois finalmente teria a vida que merecia sem fazer nada.
Eu seria uma das mulheres mais importantes de toda a Califórnia.
Então comecei a me vestir muito melhor que antes, roupas curtas que deixavam meu corpo a mostrar tudo para seduzir Aleksei, mas nada disso funcionou, pelo contrário só o afastou ainda mais de mim. Então tive que mandar de tática voltar a ser pobre. Deixei usar as roupas caras para usar trapos como via que funcionava na perfeição e só faltava dar o xeque mate fazia-me de vítima daí só recebia atenção dele, toda para a minha pessoa. Aleksei cuidava de mim me fazia sentir muito especial e o meu amor por ele só crescia cada vez mais eu podia matar por ele ou mesmo tira a minha vida por ele.
E foi isso que fiz, tive que quebrar alguns ossos do meu corpo para estar ao seu lado de algumas meninas também que tentavam roubar ele de mim, Débora já tinha um namorado embora que via como ela olhava para Aleksei. Na altura ela não era louca como eu. Todavia pedi ao um amigo que me atropelasse no início, ele não queria concordar comigo, então tive que fazer um bosque nele e ele só aceitou , mas não me atropelou apenas para me agredir até desmaiar. Ele havia quebrado uma das minhas costelas e uma perna, então fui recorrer ao Aleksei, dizendo que a minha casa havia sido alvo de militantes.
Que os mesmo invadiram a casa de madrugada e levaram tudo, e ainda por cima havia sido vítima de estupro. Obviamente Aleksei queria que fosse dar queixa e ligar para os meus pais. Claramente tive que mentir mais vez dizendo que estava muito assustada, traumatizada e que no momento só precisa dele para ficar bem.
Com o tempo via que Aleksei, já não me olhava com desconfiança, e eu já estava melhor, ele fez de tudo para me agradar até que um dia foi me presente ao seus pais, aí eu via que já estava, eu seria a senhora Sidorov, esposa de Aleksei Sidorov. Estava muito feliz, porque finalmente deixaria de ser pobre. Até conhece os pais dele, Aleksei era o único filhos por isso seus pais o tratava como se fosse ouro, e não deixava qualquer um se aproximar dele e foi que tive a maior surpresa da minha vida que destruiu todos os meus planos, os pais de Aleksei fizeram uma investigação ao meu respeito arruinado tudo que já tinha conseguido.
Quando Aleksei soube dos meus pobres nunca mais olhou no meu rosto ou sequer dizer bom dia , má escolha passava a minha pessoa como se fosse invisível, todos os meus amigos me viram as costas faziam piadas pois por um descaído as imagens e todos informações vazada nas redes sociais.
Me senti a pior pessoa do mundo porque fui humilhada por toda a escola e ninguém se importou. Então peguei todo o dinheiro que tinha e saí do país, fui para Holanda uns meses depois do acontecimento soube que os pais de Aleksei também estava por lá foi então que decidi me vingar deles, aí eu já havia feito cirurgia plástica para mudar meu rosto apenas como ainda me restava muito dinheiro contratei um homem e fez trabalho. Mas tarde soube que eles não haviam resistido o acidente e acabaram por morrer, com essa notícia fiquei extremamente feliz, pois era o momento em que Aleksei estaria sozinho e precisaria de um ombro amigo. E nada melhor que eu para o consolar.
Lá tá eu mais uma vez no avião para os EUA-Califórnia, quando cheguei lá a cidade toda estava triste pela morte dos Sidorovs, mas eu não estava nem aí. Antes de parece para ele tive que ficar uns dois meses escondida, no terceiro mês decidi procurar por ele, e uma vez a porra da vida deu um balde de água fria, Aleksei e Débora estavam a namorar, juro que vontade de matá-los não me faltou, respirei e disse para mim mesmo que preferia estar morta do que vê ele com outra mulher. Foi aí que decidi ser sua empregada, ele obviamente não me reconheceu como também não se importou.
Não liguei, pois estava com outros planos, fazer a vida do casal um inferno. Aproveitei da Débora, me fiz amiga, conselheira, ela era um pouco ingênua, aos poucos fui começou a enviar-lhe com blasfémia, tornando- a cada vez mais ciumenta. Ao ver que as coisas entre eles começaram a espumar eu me diverti ao rubro.
Eu ficava a contar os dias em que finalmente Aleksei se cansou com a Débora e aí eu o faria se apaixonar por mim.
Sim, esse dia chegou, mas só que Aleksei , decidiu fechar as portas do seu coração, após o término da sua festa de aniversário. Os dias foram dando espaço para as semanas e as mesmas ao mesmo tempo, nestes longo período de tempo eu fazia de tudo para que ele me olhasse, cortei meus uniformes tornando- os mais curtos, mas mesmo assim ele não queria nada comigo.
Até que chega a preta suja, eu que lutei tanto para que ele me olhasse uma única vez não recebi nada além de ignorância e quando ele viajar para e trás consigo uma sem ninguém e do dia para noite eles já estão os beijos,
Não pode ficar assim, Aleksei é muito meu homem e não é qualquer puta que saiu da floresta que vai me ter ele, isso nunca na vida.
Daiana não pode ficar com Aleksei, ou não me chamo Marta de Castro.
— Ei moça, você está bem?– Perguntou ele ao me tirar dos meus devaneios, pisquei algumas vezes voltando a realidade e olhei para ela de cima a baixo,
- Por acaso você é cega ou se fez? E claro que eu não estou bem. – Responde-lhe com arrogância, ela encolheu os ombros e disse.
— Desculpe-me, eu só estava preocupada.
— Olha eu não preciso da sua pena, ta Débora, se tem uma enfia no onde o sol não penetra. – Mas uma vez fui arrogante, então dei as costas para sair daí mais sua voz me para mais uma vez.
— Espera como sabe meu nome?– Droga esquece ela não se lembra de mim por causa do plástico.— Olha sua burra poderia usar isso ao teu favor para se vingar de Daiana. —Disse meu subconsciente, até que lhe dou razão.
Com cara de quem comeu e não gostou, me virei para ela e disse-lhe falsamente.
– Ai, me desculpa tá, é que eu não sabia que seu nome é este. – Começo a chorar agora ela ter pena de mim, leva as mãos no peito como se tivesse a passar mal, finjo respiração ofegante, como se tivesse a até um ataque. E a burra cai com um patinho, pois logo vem me socorrer toda preocupada.
– Moça , fiquei calma tá, vem vou te levar para dentro da delegacia.
– Não por favor, não faça isso, sabe é que eu e o meu marido brigamos, e eu disse algo muito sério para ele por isso ele está a me tratar desse jeito. E eu não quero irritar mais ainda – Falei a primeira coisa que surgiu na minha casa. – Está cada vez mais boa nisso, deveria ganhar um óscar. Nós somos demais.– Disse meu subconsciente pulando de alegria, eu não fico atrás por conseguir enganar essa tonta.
— Você e o Aleksei são casados?– Ela pergunta surpreendida, e como precisa ter a certa disso.
Volto a cloaca a mão no peito fingindo uma dor que não existe.
— Venha, vou levar-te para a cafetaria do outro lado da estrada.
Fomos até lá e quando por lá chegamos Débora pediu um copo com água e açúcar me deu, bebi o necessário após isso contei a história projectada de uma casamento falso onde eu dizia ele Aleksei, havia descoberto sua orientação sexual e tem me traído com um homem, mas que não sabia quem ela, chorei ao ponto de desmaiar cloro fingindo. Débora ficou comovida pela história pois chorou também.
Então cheguei a conclusão de que se tinha uma pessoa para me ajudar a destruir a Daiana seria ela, pedi-lhe ajuda e não negou.
Daiana se preocupa porque seus dias ao lado do meu homem estão contados.