DAIANA HEREZA NÚNEZ
Quando finalmente parei para respirar a chuva já havia aumentado de intensidade e dei-me conta que estava no centro da cidade, olha ao redor perdida, sozinha sem ninguém está tudo uma confusão na minha cabeça eu já não sei o que fazer. Ando sem rumo com os olhos embargados, chego em um parque e me sento no banco e ao mesmo tempo desmoronei em lágrimas.
AGORA
Agora estou aqui vestida de com um vestido florido e umas sabrinas pretas nos pés, sem maquilhagem no rosto para esconder as profundas olheiras, não queria ir ao encontro do Caio mas também não quero decepcionar pois quando ele pediu eu disse que iria. Mesmo desanimada pego a minha carteira e saio de casa, no andar eu vejo Caio no lado de fora encostado na sua moto, mesmo que dentro mim no momento haja uma tempestade de emoções, eu sorrio de volta para ele escondendo os pequenos furacões que querem sair e me desmoronar. Caio está vestido de uma calça jeans e um t-shirt vermelha e nos pés uns tênis preto, aproximei dele e sorrir ainda mas sem mostrar os dentes.
— Você está muito lindo, mas vejo que está triste. — Disse pegando nas minhas mãos e dando um beijo na costa delas e de seguida beijou o meu rosto e prosseguiu. — O que se passa?
Respirei virando o meu rosto para o lado enviando olhar diretamente para ele.
- Oi Caio, você também está muito bonito. — Devolvi o cumprimento e depois falei. — Não se passa nada OK está tudo bem.
— Está bem, então vamos porque eu tenho a certeza que hoje eu verei um sorriso verdadeiro. — Ele disse sorrindo e logo depois ajudou-me por o capacete e ele pos o seu, ele subiu na nota e depois ajudou-me, quar certifiquei-me que estava que estava segura Caio deu partida na moto.
Na estrada eu sentia o vento bater no meu rosto, meus pulmões reconheciam o ar puro que se abrigava pela caixa torácica , senti paz pelos menos um pouco de paz eu tinha que sentir um pouco só né?
Assim que chegamos na cidade, o Caio estacionou a sua moto em um parque e nós descemos dela.
— Cinema? — Perguntei-lhe um pouco confusa , chegou próximo a mim sorrindo e disse.
— Sim. Primeiro vamos ver um filme e depois vamos ao parque de diversão.
— Nossa, Caio a Nossa agenda está lotada em. — Falei dando um pequena gargalhada. Caio olhou-me nos olhos com um certo brilho e ergui a mão até o meu rosto acariciando na bochecha esquerda e disse.
— Você fica muito linda assim.— Deu um sorriso meio tímido e abaixei a cabeça com vergonha, Caiu baixou os dedos a sua mão ao meu queixo e ergueu minha cabeça para cima , aproximou-se mais de mim diminuído o pouco espaço que existia entre nós como ele é mais alto que eu então o mesmo abaixou-se até a minha altura, nossos rosto ficaram muito próximos ao ponto de compartilhamos o mesmo ar.
Sinto a respiração quente dele no meu rosto , o seu hálito fresco também. Por um impulso fiquei na ponta dos pé aproximando mais os nossos rosto. Faltava poucos centímetros para que as nossas bocas se unisse, um som estridente chamou a nossa atenção e fomos obrigados a separar-nós as pessoas começaram a espalhar-se por todos os lugares correndo ao gritos outro som se faz presente novamente no ar , daí constatamos que se tratava de tiro olhei assustada para o Caio e ele parecia também assustado, então ele pegou na minha mão e disse:
— Vem vamos sair daqui. — Concordei com a cabeça positivamente .
Peguei em sua mão para subir na moto depois dele e antes que Caio deste partida para sair daí, ele é arremessado com brutalidade da sua moto, eu arregalei os olhos espantada e assustada, olhei para onde caio foi jogo e o mesmo está caído sem mover-se desci da mota e fui correndo para onde Caio estava caído ao chegar começei a chora e gritar pelo seu nome.
— Socorro , por favor alguém me ajuda, Caio, Caio. — Estava tão desesperada que nem ao menos notei que tinha pessoas à minha volta mas como a minha atenção estava sobre o corpo de Caio, desacordo.
Um par de sapatos preto brilhante pararam a minha frente, engoli em seco ainda de cabeça baixa, ergui-a para o alto e os meus olhos encontraram um olhar escuro como o sem as estrelas e a iluminação da lua. Era apenas escuridão pura, em um dado momento a minha boca ficou seca levantei-me do chão ficando em pé o homem estava bem arrumado da cabeça aos pés um conjunto de terno preto, atrás deles havia mais uns quatro homens a expressão fechada mas a do homem à minha frente parecia que tudo nele está morto absolutamente tudo.
— Que…Quem … É …Você? — O homem não disse nada, apenas olhava para o meu rosto sem perder o único detalhe.
Ele começou a aproximar-se e cada passo eu recuava para trás quando ele parou eu também parei. A minha respiração ficou escassa dos meus pulmões, já não sabia se respirava pela boca ou pelo nariz. Sentia os ossos do meu corpo colocarem-se uns contra os outros, vendo que o resto do homem mandou drasticamente mantive-me quieta no mesmo lugar, então ele aproximou-se mais de mim e ergueu a mão até o meu rosto, o seu contacto e frio aí eu sentir o sangue fugir, das minhas veias e ao mesmo tempo o meu corpo arrepiou-se de um modo nada bom.
— Tomás leve o namoradinha da Daiana para casa e seja delicado. — A voz rouca e grossa do homem é completamente assustadora.
— Sem ,senhor. — Respondeu o outro.
Fiquei completamente perplexa com tudo que está a acontecer aqui, nem polícia aparece para averiguar os disparos no ar, mas nada disso eu vejo aqui. As já não estavam agitadas.
O homem fechou o espaço entre nós e apertou-me em seu braços eu estava em choque sem saber o que fazer o abraço não era apertado mas eu senti como se algo dentro de mim queimasse estando tão próximo assim dele. O homem é bem alto, eu praticamente chegou até a metade do seu peito, ele soltou-me só um pouco e olhou bem no fundo dos meus olhos ai eu vi que a partir de agora a minha vida irá dar uma volta enorme.
O homem beijou a minha testa e depois as bochechas de seguida senti o meu rosto virar pelo impacto fora do tapa e que me levou ao chão, as lágrimas que acha que tinham acabado começaram a cair, olhei para o homem sem reação alguma a mandíbula do homem travou e ele lançou-me um olhar que acho que Congelou as minhas veias...
- Levante-se agora. — Ordenou ele sério mas eu continuo no chão apavorada sem saber o que fazer então ele veio até mim e pegou uma mecha do meu cabelo e ergueu-me do chão.
— AHAHAHA.— Gritei e chorando compulsivamente. — Socorro Alguém me ajuda por favor. — Eu chorava e gritava pela dor que o homem causa no meu couro cabeludo, então comecei a bater na sua mão que ele me solte mas em vão.
— Cale-se Daiana.
— Não me solta seu desgraçado.– Gritei e outro tapa veio logo em seguida.
O homem não disse mais nada e começou a arrastar-me uns dos carro que estava no estacionamento, homens que estava lá nada fazia apenas olhavam.
Uns dos homens veio ao nosso encontro e abriu a porta traseira do carro e fui jogada para dentro do mesmo com violência. O homem também entrou e olhou para mim, eu abaixei a cabeça com medo dela fazer mais alguma coisa e no segundo senti algo picar o meu pescoço virei-me para ele e vi uma seringa vazia em suas mão, depois disso cai no banco e apaga. Mas antes consegui ouvi
— Agora você é a mulher do diabo, minha pequena feiteira.
Epa epá parace que o quem ai agora?
Coitada da Daiana a sua vida agora é um montanha russa cheia de emoções.
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O que vocês esperam do Alexandre com a Daiana em suas mãos?